segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O domingo do corte

Esse domingo foi um dia meio difícil. Logo quando acordei vi alguns fios de cabelo no travesseiro, em cima da cama, no lençol... e com toda paciência, saí juntando um a um.

Um pouco mais tarde, passei a mão no cabelo e saiu uma mecha considerável... pelo menos para mim era, já que o meu cabelo quase não cai, nem quando eu lavo ou penteio. Fiquei deprimida e chorei bastante. Decidi que era hora de cortar porque não queria ver aquilo de novo.

Passei a tarde brincando com minha sobrinha, mas sempre com uma postura mais reflexiva, calada... coisa que eu não sou.

Quando estava quase escurecendo, fui até a cabeleireira que fará minha peruca (com meu próprio cabelo) para o corte. Achei que cortaria curto... mas para que a peruca ficasse legal, com o comprimento que eu uso, era necessário radicalizar. E eu radicalizei. Se eu chorei? Demais. Sentia a tesoura cortar meus fios, bem pertinho da nuca como se fossem golpes desferidos no corpo. Eu fiquei de costas para o espelho. Mas depois, quando eu passei a mão na cabeça e me virei, veio a reação que eu não esperava: eu ri, ri e ri! Ufa, foi melhor do que eu imaginava! Me deparei com um toquinho de cabelo quase preto num rostinho sorridente! Nossa, há tanto tempo não me via assim, de cabelo escuroooo!
Daí, até a hora de deitar, alternavam-se sorrisos e lágrimas... mas no final de tudo, fiquei orgulhosa da minha "quase carequinha".

Agradeci muito a Deus pelo meu dia e pela forma que Ele me confortou e me segurou pela mão. Fui dormir com o coração alegre






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